14.3.11

Azul


Difícil esquecer do Azul quando se contempla o mar.
Acredito nas flores, nas folhas, no concreto, na madeira.
Difícil mesmo é crer no amor.
O ceticismo me ganha, me tenta, me atormenta.
Meu mundo plural quase sempre singular.
Não, não é amor...
é ausência, carência, presença,
busca por espaço, casa, toca, lar.
Há um dissabor por não esquecer a cor do mar...
Será possível uma noite, qualquer noite, bela noite
me ganhar?
Amor não é!
É coisa qualquer entre o inferno e o abismo,
é qualquer coisa entre o deleite e o sorriso.
Um homem vestindo um menino.
Humor sem falta,
lembranças que me tiram o sorriso.
O mar deslumbrante de que cor é?
O esquecimento me atira a seus pés.
E amo um amor que não é, que se foi e que nunca será.

Luna Pla♀ha

Um comentário:

  1. Eu ñ consigo escrever sobre seus textos... eles, simplesmente me parecem perfeitos... compactuamos, basicamente,das mesmas ideias... isso fere meu ego crítico... rs... ñ tenho como criticar... simplesmente adoro oq vc escreve...

    ResponderExcluir