A carne reclama
as horas calam
o corpo esquenta
os orgãos param
O hálito quente
na madrugada fria
Um corpo doente
Inerte, sem serventia
Amo as rosas pálidas
cruas, cor de carne
Nas palavras
o sentido
Nos lábios
o gemido
A cor vermelha da pele
as células em chamas
que o corpo não revele
os versos que declama.
Luna Pla♀ha
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